quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Os primórdios do museu público

 Na aula do dia 27 de agosto de 2020, a partir da leitura de Ana Brefe sobre os primórdios do museu, ficamos sabendo mais sobre a origem do termo museu, na Grécia Antiga.

"MOUSEION (Casa das Musas) - local para contemplação religiosa e filosófica"

 Mouseion da Alexandria

Na aula, foram evidenciadas as diferenças entre o STUDIOLO RENASCENTISTA e as WÜNDERKAMMERN e as GALERIAS, que surgiram posteriormente. Apenas no século XVIII as coleções passaram a ser abertas aos públicos.

Também foi mencionado que romanos foram colecionadores na Antiguidade e a Igreja na Idade Média. Como os saques de guerra geraram coleções e o tráfico de relíquias foi importante na difusão da adoração de objetos materiais. Segundo Brefe, num contexto em que a contemplação e a fruição da arte se difundem pela sociedade.

Relíquia de Santo Antônio*


BREFE, Ana Cláudia F. Os primórdios do Museu: da elaboração conceitual à instituição pública. Projeto História, PUCSP, São Paulo, n.17, p.281-315, nov.1998.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Coleção e objeto

Na aula do dia 20 de agosto de 2020, foi abordado o conceito de coleção de de K. Pomian, que define:

"uma colecção, isto é, qualquer conjunto de objectos naturais ou artificiais, mantidos temporária ou definitivamente fora do circuito das actividades económicas, sujeitos a uma protecção especial num local fechado preparado para esse fim, e expostos ao olhar do público." (POMIAN, 1984, p.53)

O colecionismo é uma prática da sociedade humana, através da qual, selecionam, guardam e categorizam objetos, em função dos seus interesses. Existem diferentes tipos de coleção, como, por exemplo: a filatelia (selos), a notafilia (cédulas) ou telecartofilia (cartões telefônicos), dentre outros. Qualquer pessoa pode se tornar um colecionador e qualquer objeto vir a fazer parte de uma coleção.

👀
Exemplo de uma coleção de batons: os objetos perdem a utilidade, pois sua vida útil se esgota, porém muitas pessoas colecionam pelas embalagens, cores e edições limitadas. Inclusive a utilização dos termos acervo, coleção e investimento é recorrente entre beauty blogger para justificar o consumo desta categoria de objetos.
Capa de vídeo "Minha coleção atualizada"

                                                                        💭
Em relação ao objeto de museu, ele se torna um semióforo, no momento que é ressignificado e passa a perder utilidade e função original. Importante ressaltar que os objetos, através do olhar, são representações e remetem a outros espaços e tempos. A partir de uma linguagem acessível, se constrói a narrativa que trará elementos do mundo não-visível do objeto.  

Museologia, uai?

👇      Sou formada em História e desde a graduação me envolvi na organização do Acervo Benno Mentz (DELFOS/PUCRS). Posteriormente desenvolv...