quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Museologia, uai?

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    Sou formada em História e desde a graduação me envolvi na organização do Acervo Benno Mentz (DELFOS/PUCRS). Posteriormente desenvolvi pesquisa sobre a história de Benno Mentz e a formação do acervo. Em 2017, recebi um auxílio do Deutsches Literatur Marbach e passei a organizar e registrar a parte das correspondências no Zotero. 

    A partir daquele momento, comecei a buscar mais sobre formas e técnicas de catalogação e conservação, tanto que em 2018 me inscrevi como aluna especial em disciplinas do curso de Museologia. Me interessei pelo curso, pois percebi que a profissão de museóloga me deixaria ainda mais realizada, enquanto cidadã. Assim, no ano passado, ingressei como bixo (again) com a turma 2019. 

    Ainda no primeiro semestre comecei a desconstruir minha visão até então muito tecnicista sobre o curso. Atualmente (2021) sou bolsista BIC (again) de um projeto que trata sobre o Memorial da FAMED (UFRGS) e apesar dos desafios (detesto home office e estou mais falida que nunca) gosto de estudar, pesquisar e conhecer mais sobre este imenso campo de atuação.  Também descobri os temas de acessibilidade, direitos humanos e inclusão social. Por mais que adore um laboratório de conservação ou saber como documentar corretamente, estou me sentindo mais evoluída, enquanto ser humano, pois sinto na Museologia, uma contribuição maior com a sociedade. 

🔅HISTÓRIA DOS MUSEUS 🔆

    Neste semestre fiz pelo ERE (Ensino Remoto Emergencial) esta disciplina do nível I do curso de bacharelado em Museologia da UFRGS, apesar de ser uma aluna do nível III. Com a pandemia, fiquei "feliz" em retomar as aulas, pois precisava retornar à "rotina", porém o ensino EAD foi bem desafiador! Tanto que ainda não me acostumei com a frieza da tela, a instabilidade da  conexão pela Internet ou outros sentimentos que se mixam e atrapalham uma pessoa ansiosa, como eu. ðŸ‘€

    No geral, procuro pensar na experiência como positiva, pois foi um esforço coletivo e mesmo online, conheci um pouco dos colegas, da monitora Jéssica (sempre eficiente) e da Profe Zita. Eu tinha uma noção (quem nunca pega spoiler com colegas, né?) do que iria aprender, mas foi mais aprofundado e enriquecedor do que esperava, até mesmo pelo fato das aulas não serem presenciais. Reitero que não foi o formato ideal para uma dinossaurinha, mas funcionou, obtive conhecimento, li novos autores e me apaixonei ainda mais pelo mundo da Museologia. Sigo convicta que é a profissão da minha vida!

[update em 13/08/2021]





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